Vágner Benazzi destacou que adorava calar os estádios rivais quando ainda era jogador de futebol
A Ilha do Retiro deve estar lotada para receber o confronto entre Sport e Vitória, neste sábado, pela 25ª rodada da Série B. Para Vágner Benazzi, que assim seja. De acordo com o treinador, a pressão do torcedor pernambucano pode ser uma arma a mais para a sua equipe. Pelo menos é desta forma que ele pensava quando ainda era jogador.
“É um jogo difícil, com a torcida voltada todas para ele. Assim é bom de jogar. Quando eu jogava eu gostava de jogar em estádio cheio porque você tem tranquilidade para fazer uma partida boa. Quando o estádio está vazio está vazio o cara grita: “Eu vi você no bar do Chico”. O cara perde a tranquilidade. Quando o estádio está lotado você só ouve o ‘uh’”, analisou.
Para Vágner Benazzi, não há nada mais prazeroso quando se é jogador de futebol do que calar um estádio rival. “Temos que ir lá e surpreender um adversário que tem tudo a seu favor para vencer, como fizemos aqui na partida de ida [2 a 0 no Barradão, com gols de Alison e Rildo, hoje suspenso pelo STJD]. Eu não estava aqui, mas já torcia para o Vitória”, brincou o treinador.
“Temos que trazer as responsabilidades para o jogo e calar a torcida adversária. Quando eu jogava eu adora ver aquele estádio lotado e todo mundo saindo em silêncio”, completou Benazzi, que ainda não confirmou a escalação, mas deu algumas pistas no treino desta quarta-feira, como a possível utilização de Fernandinho no meio, no lugar de Zé Luís, expulso diante do ABC.
“Já joguei de meia no Cruzeiro, de terceiro volante. Com Adílson Batista eu jogava assim direto. No Vitória será a primeira vez. No início é um pouco difícil por conta da noção de espaço e porque jogo de costas, é diferente. Mas dá pra pegar legal”, destacou Fernandinho. Caso esta mudança seja confirmada, o meia Felipe é candidato a assumir a lateral-esquerda.
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