
Ele conseguiu. Estreou contra o Vitória, no maior clássico estadual, e mesmo assim colocou um time ofensivo, comparado ao último treinador. Nada de três volantes. Dois meias e dois atacantes. Algo que encantou e ganhou aprovação geral da torcida. Desde o seu primeiro jogo, contando as três fases da Copa do Brasil, Falcão venceu quinze partidas, empatou quatro e perdeu apenas três. Ajudou o tricolor chegar no topo do ranking de melhor ataque do Brasil, hoje liderado pelo Santos, próximo adversário no Brasileirão.
Diversas opções foram testadas pelo treinador, principalmente entre a dupla de volantes. O que nunca havia passado de dois atletas no setor em uma partida. No entanto, com a vantagem de jogar as duas finais pelo empate, o técnico abriu mão da formação inicial, utilizada em todos os jogos desde que assumiu o clube. A escolha também foi influenciada pelo momento ruim que vivem os ‘criadores’ do elenco: Morais, Magno e Vander. Além de Jéferson, lesionado.
Contra o Vitória, nas duas partidas da decisão do estadual, o espírito Joel Santana baixou no atual comandante, que mandou a campo a equipe com três volantes. Três atletas com grande poderio de marcação. Para Falcão, não. São jogadores que sabem criar, mas ao mesmo tempo podem fortalecer o setor de marcação. A campanha na fase inicial ajudou e o Bahia chegou ao título com dois empates.
Contra o Grêmio, na primeira partida das quartas de final, o mesmo esquema. Três jogadores de marcação, que ao contrário dos jogos contra o maior rival, não conseguiram cumprir nenhuma das funções. Falcão abriu mão do futebol teoricamente ofensivo e, por isso, ainda não venceu com a nova formação escolhida. São três partidas, dois empates e uma derrota.
Fonte BN
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