Paralelamente à guerra midiática entre o governo e a Fifa, na entidade em Zurique ninguém esconde que já perdeu a paciência com os diversos atrasos em obras, nas leis e nas definições sobre a Copa. Agora, a mudança na estrutura de poder da CBF é vista como mais um obstáculo, mesmo que Teixeira já vinha preparando o terreno para abandonar o comando da organização. O que a entidade quer é uma definição rápida de como trabalhará com a nova administração. A grande pergunta na entidade é: "Quem é José Maria Marin?" O novo presidente da CBF é um ilustre desconhecido na Fifa.
Um primeiro ensaio geral já ocorreu em janeiro, quando Ronaldo viajou sozinho para a Fifa e manteve reuniões sobre a Copa. No mesmo momento, Pelé se reunia com a entidade para falar em nome do governo. Mas o que a Fifa quer agora são garantias de que a estrutura que for estabelecida não será modificada nos próximos dois anos - cruciais - e que as pessoas no comando tenham de fato o poder para atuar.
Um segundo elemento positivo, na avaliação da Fifa, é o acesso ao Palácio do Planalto. Teixeira não era recebido pela presidente Dilma Rousseff, um fato que frustrava a Fifa e que, para a entidade, impedia que problemas fossem solucionados.
Já o presidente do Comitê Olímpico Brasileiro, Carlos Arthur Nuzman, por atingir a idade máxima no COI, também abandonará a entidade. Enquanto essa geração deixa os palcos internacionais, fica claro que não houve renovação e não há nenhum outro brasileiro por enquanto.
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