sexta-feira, 18 de maio de 2012

Brasileirão será o mais rico da história

 O Campeonato Brasileiro de 2012, que começa neste sábado, promete ser o mais rico da história. Graças ao novo contrato de transmissão com a TV Globo, assinado em 2011, o futebol verde-amarelo apresentou um crescimento de 27% das receitas no ano passado.
O problema é que as dívidas subiram ainda mais, e o Bahia corre por fora como uma das exceções entre os grandes clubes, precisando vender seu maior e melhor jogador para equilibrar as finanças e reinvestir no futebol.
Em estudo divulgado pela empresa de consultoria BDO, os clubes geraram R$ 457 milhões extra de receitas em 2011 em relação a 2010. No mesmo período, o endividamento ficou R$ 628,4 milhões maior. “Esse nível de endividamento assusta. Você vê que os clubes estão fazendo mais dinheiro e acha que as finanças estão ficando equilibradas. Mas quando olha para os valores de endividamento, não é isso que está acontecendo”, analisa Amir Somoggi.

Desde 2007, os clubes nacionais estão se livrando da obrigação de transferir jogadores para o exterior a cada temporada. Segundo levantamento feito pela consultoria BDO, há cinco anos 37% do faturamento do futebol nacional vinha da venda de atletas.
Era, de longe, a principal fonte de dinheiro dos clubes. Hoje, essa realidade é diferente: transferências representaram, em 2011, apenas 15% das receitas, número inferior, por exemplo, ao arrecadado com cotas de TV (36%) e acordos de patrocínio (18%).

“É uma tendência que estamos verificando. A crise econômica na Europa é um fator importante para isso. E outro ponto importante é que os clubes estão fazendo um esforço muito maior para segurar os jogadores no país, algo que não acontecia há alguns anos”, explica Amir Somoggi, diretor da área de consultoria esportiva da BDO, que analisa a saúde financeira dos clubes brasileiros há oito anos.

Na Bahia, o que se especula nos bastidores do tricolor é que o meia-atacante Gabriel, apontado como o melhor jogador do Campeonato Baiano deste ano, estaria de malas prontas para deixar o Fazendão.
O clube precisa “fazer dinheiro”, superar o “rombo financeiro” de um Estadual deficitário, e a velha opção de vender um jogador por ano ainda é a melhor e única saída para um clube que faz campanha para ter inicialmente 5.000 sócios, contra um Internacional que tem 106 mil e arrecadou no ano passado R$ 41 milhões só de contribuição social.
Fonte Tribuna da Bahia

Nenhum comentário:

Atalho do Facebook

Games

Jogue mais de 30 games de esportes

Penalty Fever
Penalty Fever

jogue agora

Keep Ups 2
Keep Ups 2

jogue agora

Crossing Cup
Crossing Cup

jogue agora

Real Madrid Hero