Ontem, Gabriel passou pela primeira das dez sessões que fará em uma câmara hiperbárica. “Foi tranquilo, mas chato”, confessou. “Não queria fazer, não”, completou. A chatice do tratamento se deve ao fato de que o atleta fica 1h30 dentro da câmara sem fazer nada. Para alguém acostumado a estar correndo atrás da bola e marcando gols, entende-se o espírito dele.
A câmara funciona da seguinte forma: lá dentro, os pacientes respiram oxigênio 100% puro sob uma pressão até três vezes maior do que a normal. “Isso aumenta a oxigenação e favorece a cicatrização. É um coadjuvante no tratamento. Gabriel segue com a fisioterapia e os remédios”, explica Marcos Lopes, vice-presidente médico do Bahia.
Um tratamento na câmara hiperbárica semelhante é o usado por mergulhadores profissionais quando voltam à superfície após ficar longos períodos submersos. As sessões de Gabriel acontecem dia sim, dia não e, após a quinta, o meia-atacante fará uma nova ressonância magnética para que os médicos saibam como está a regressão do estiramento de grau 2 que ele teve. O objetivo é reduzir o tempo que o jogador ficará fora do time. A previsão inicial é de três semanas de molho.

Na câmara hiperbárica, os pacientes respiram oxigênio 100% puro
Falta
Apesar do próprio jogador achar que não fez falta ao time no 0x0 contra o Atlético-MG, na última quarta, seus companheiros discordam. “É um dos nossos jogadores mais importantes, além de ajudar, tem feito gols. A gente sente a falta dele”, disse o goleiro Marcelo Lomba.
“Gabriel é um jogador acima da média”, opinou o lateral-esquerdo Jussandro, que após cumprir suspensão, deve voltar ao time titular no jogo de domingo, contra o Vasco, no Rio. Hoje tem coletivo à tarde, quando o técnico Jorginho define se Lulinha segue como substituto de Gabriel. Mancini tem chances.
Fonte Tribuna da Bahia
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