Benazzi descarta utilizar "mala branca" na reta final

A duas rodadas para o final da Série B do Campeonato Brasileiro, vale de tudo para quem briga por uma vaga entre os quatro primeiros colocados ou para evitar o rebaixamento para a Terceira Divisão. Nesta fase, os esforços vão além do que é feito dentro de campo, e vale qualquer coisa para conseguir o objetivo. Mas não para todo mundo.

Quinze dias depois de afirmar que, se houvesse necessidade, iria conversar com a diretoria sobre a possibilidade de gratificar os times que vão enfrentar os adversários diretos do Vitória, a conhecida mala branca, o técnico Vagner Benazzi mudou de opinião.

- Se houver um incentivo, é uma coisa errada. É como eu costumo falar para vocês: é melhor ficar do lado certo para colher o lado certo – comentou o treinador.

Já o atacante Neto Baiano acredita que a prática é comum no futebol, e não seria diferente na Série B deste ano. Para ele, inclusive, o São Caetano pode ser beneficiado.

- Eles vão vir para cá não só com a motivação de fugir do rebaixamento. A mala branca é normal e tem de acontecer mesmo – opinou o jogador.

Adepto do "lado certo" do futebo, Vagner Benazzi lembrou que não precisou do recurso em nenhum dos acessos que conseguiu para a Série A do Campeonato Brasileiro.

- Isso é uma coisa que eu nunca fiz. Nas três vezes em que subi - com a Portuguesa, o Gama e o Figueirense -, foi tudo conquistado dentro de campo e é assim que tem de ser agora.

O treinador, no entanto, não garantiu que, quando brigou contra o rebaixamento – como aconteceu no ano passado com o Avaí – o clube não tenha utilizado este artifício.

- Tivemos algumas situações para cair em que eu não posso negar que o time não tenha oferecido alguma coisa. Posso até ter ouvido comentários a este respeito - concluiu o técnico.

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