
A saída de Joel Santana pode ser “atestada” pela mudança radical do tratamento com o treinador pela maioria da imprensa, principalmente os profissionais abertamente se dizem ligados à direção e parceiros do clube.
A primeira coisa que técnico Joel Santana perdeu foi o simbólico título de “Papai Joel”. Agora é um profissional ultrapassado, decadente e até motivo de chacotas e piadas em algumas resenhas de rádio de Salvador.
O treinador que já foi ídolo, técnico do time do inesquecível título do Campeonato Baiano de 2006, àquele do famoso gol de Raudinei no final do 2º tempo, e “meio” campeão baiano do conturbado e inacabado título de 1999, dividido com o Vitória, está em fase de contagem regressiva na direção do time.
A 14ª derrota do Bahia na Série A, a 5ª dentro de casa, no Estádio de Pituaçu, de 2 a 0 para o Palmeiras, domingo passado, foi a gota d’água para o término do “pacto de cordialidade” da imprensa com o então baianizado “Painho Joel”.
Ainda no estádio, na coletiva com a imprensa, após o jogo, o treinador foi duramente questionado pelos repórteres das emissoras de rádio, e respondeu também sem meias palavras, demonstrando o “rompimento” de uma relação cordial que vinha sendo mantida em nome da tranquilidade do grupo e da permanência do tricolor na 1ª Divisão do Brasileiro.
As escalações do time, improvisações, mudanças equivocadas, e a falta de “pegada”, de um time dentro da força, raça e tradição que é o Bahia, como foi na vitória histórica de 4 a 3 sobre o São Paulo, são os motivos para o desgaste e a evidente e certa saída do técnico Joel Santana do comando do time tricolor após a última rodada da Série A, dia quatro de dezembro de 2011.
Tribuna da Bahia
Nenhum comentário:
Postar um comentário