quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Só mais dois jogos para Joel deixar o Bahia

A informação não é oficial, e nem poderia ser, faltando apenas duas rodadas para o término da Série A e com o time tricolor jogando para se manter na elite do futebol brasileiro. Depois de tantos erros e trapalhadas ao longo do ano, a direção do Bahia não iria cometer mais esse erro de especular a saída do treinador antes de encerrar sua participação na competição. 
 
Mas o nome do técnico Márcio Araújo está no topo da lista de treinadores para dirigir o time do Bahia na temporada de 2012, na disputa do Campeonato Baiano, Copa do Brasil, e Campeonato Brasileiro, além da luta pela última vaga na Copa Sul-Americana.
 
A saída de Joel Santana pode ser “atestada” pela mudança radical do tratamento com o treinador pela maioria da imprensa, principalmente os profissionais abertamente se dizem ligados à direção e parceiros do clube.
 
Quem conhece a história do tricolor, sabe que o método de “queimação”, desgaste do profissional que não mais interessa ao clube, vem de longo tempo, de uma “escola” fundada pelo ex-presidente Osório Villas Boas, e mantida, como uma espécie de “franquia”, pelos seus sucessores.
 
A primeira coisa que técnico Joel Santana perdeu foi o simbólico título de “Papai Joel”. Agora é um profissional ultrapassado, decadente e até motivo de chacotas e piadas em algumas resenhas de rádio de Salvador. 
 
O treinador que já foi ídolo, técnico do time do inesquecível título do Campeonato Baiano de 2006, àquele do famoso gol de Raudinei no final do 2º tempo, e “meio” campeão baiano do conturbado e inacabado título de 1999, dividido com o Vitória, está em fase de contagem regressiva na direção do time.
 
A 14ª derrota do Bahia na Série A, a 5ª dentro de casa, no Estádio de Pituaçu, de 2 a 0 para o Palmeiras, domingo passado, foi a gota d’água para o término do “pacto de cordialidade” da imprensa com o então baianizado “Painho Joel”. 
 
Ainda no estádio, na coletiva com a imprensa, após o jogo, o treinador foi duramente questionado pelos repórteres das emissoras de rádio, e respondeu também sem meias palavras, demonstrando o “rompimento” de uma relação cordial que vinha sendo mantida em nome da tranquilidade do grupo e da permanência do tricolor na 1ª Divisão do Brasileiro.
 
As escalações do time, improvisações, mudanças equivocadas, e a falta de “pegada”, de um time dentro da força, raça e tradição que é o Bahia, como foi na vitória histórica de 4 a 3 sobre o São Paulo, são os motivos para o desgaste e a evidente e certa saída do técnico Joel Santana do comando do time tricolor após a última rodada da Série A, dia quatro de dezembro de 2011.

Tribuna da Bahia

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