quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Vitória é só diálogo e incentivo no caminho do acesso

Era para ser uma semana de pura festa, de contagem regressiva para a volta do Vitória à Série A do Campeonato Brasileiro, no jogo de sábado, contra o ASA de Alagoas, que também estaria livre do rebaixamento para a Série C. Mas em cinco minutos o sonho se transformou num grande e insuportável pesadelo, o triunfo de 1 a 0 sobre o São Caetano do interior de São Paulo se transformou em derrota de 2 a 1, onde nem mesmo os próprios jogadores do rubro-negro baiano conseguem assimilar, deixar para trás e pensar que o time rubro-negro ainda tem uma última chance de jogar pela sua vaga no G-4 da 2ª Divisão.
 
Diante deste quadro, treinar, exigir empenho, determinação e aplicação nos trabalhos é “carregar água em cestos”. O grupo está literalmente abatido, alguns, como o lateral-esquerdo Fernandinho, não conseguiu dormir nos últimos três dias, “vêm à mente àquele pesadelo, o pânico, e não dá para relaxar. Outros, como o volante Zé Luís, literalmente abandonou o time, não volta a vestir a camisa do Vitória.
 
Responsabilizado pelos erros que cometeu nos dois jogos do São Caetano, Zé Luís está em profunda depressão, não compareceu aos treinamentos do Vitória, e chegou a pedir aos dirigentes a sua liberação para deixar o clube antes mesmo do término do seu contrato, em 31 de dezembro. Pedido esse que foi aceito.
 
Por esse e uma infinidade de outros motivos, ontem pela manhã os jogadores do Vitória retornaram ao Centro de Treinamentos da Toca do Leão e encontraram faixas, cartazes de auto-estima, de incentivo, palavras de ordem que foram afixadas pela própria Comissão Técnica para devolver a confiança ao grupo, do tipo “Bote fé nos guerreiros, o Vitória vai subir”, nos alambrados que cercam os campos de treinamentos. 
 
“Às vezes, Deus põe umas pedras em nossos caminhos para saber se somos fortes mesmo, porque senão fica muito fácil”, justificou o técnico Vagner Benazzi, a sua confiança.
 
O próprio treinador do Vitória tratou de tirar a faixa do Barradão e providenciou, com funcionários do clube, material para prender o incentivo no local por onde os jogadores passam frequentemente e aguardam o início dos treinamentos. 
 
A ideia do técnico é que a mensagem fique ali por toda a semana e seja levada junto com a delegação para Alagoas. A frase ficará estampada no vestiário do estádio de Arapiraca, onde o Rubro-Negro vai enfrentar o ASA, no sábado, com a necessidade de vencer e torcer para que Sport do Recife e Bragantino do interior de São Paulo não vençam seus jogos contra Vila Nova, em Goiás, e Paraná, em Curitiba, respectivamente.
Tribuna da Bahia

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