Mas a motivação pela possibilidade de chegar entre os quatro melhores da Copa do Brasil, eliminando o Coritiba dentro de casa, motiva os jogadores para esta partida de quarta-feira, no Estádio Couto Pereira, em Curitiba.
Depois da excelente estreia na Série B do Campeonato Brasileiro, com o triunfo de 1 a 0 sobre o Grêmio Barueri, em São Paulo, a delegação rubro-negra retornou a Salvador, desembarcando às 23 horas de sábado, com a liberação de todos os jogadores no Aeroporto Internacional Luis Eduardo Magalhães.
A reapresentação será nesta segunda-feira, às 15 horas, no Centro de Treinamento Manoel Pontes Tanajura, na Toca do Leão, para início dos trabalhos para o jogo no Paraná.
Amanhã, pela manhã, a delegação do Vitória viaja para Curitiba, local do jogo de volta contra o Coritiba, pelas quartas-de-final da Copa do Brasil, quarta-feira, às 22 horas, no Estádio Couto Pereira.
Como deu empate de 0 a 0 no primeiro jogo, no Barradão, o Vitória precisa de um triunfo simples ou um empate com gols – 1x1, 2x2 - para se classificar às semifinais da segunda competição mais importante do futebol brasileiro, promovida pela CBF.Um novo empate de 0 a 0 leva a decisão da vaga para a cobrança de pênaltis.
Na volta a Salvador, mesmo com o resultado positivo, era visível no rosto de cada jogador do Vitória o cansaço, o desgaste de jogos decisivos e sucessivos.
Mas o grupo está motivado com a chegada do técnico Paulo César Carpegiani, que está “inovando” nesta sua segunda passagem pelo comando do time rubro-negro. Em São Paulo, que comandou a equipe do banco de reservas foi o auxiliar-técnico Ricardo Silva, enquanto Carpegiani via o jogo de camarote no Estádio Arena Barueri, dando suas instruções pelo rádio, e no intervalo da partida, quando o treinador desceu para o vestiário.
Na sua apresentação à imprensa, Carpegiani tinha adiantado que em alguns jogos usará este critério de trabalho, preferindo avaliar a equipe do alto, principalmente no Barradão, quando o camarote da direção é muito perto do gramado e do banco de reservas, facilitando a comunicação com o treinador que estiver à borda do campo, no caso, deve ser Ricardo Silva.
Um bom 2° tempo contra o Barueri
No futebol, quase sempre o que vale é o resultado da partida, que às vezes não reflete a realidade do jogo. A estreia do Vitória na Série B do Campeonato Brasileiro foi maravilhosa, um triunfo contra o Barueri, fora de casa, em São Paulo. Mas o time rubro-negro não fez uma das suas melhores apresentações, e só melhorou o rendimento nos 45 minutos do segundo tempo.
O primeiro tempo da partida entre Vitória e Barueri, sábado, na Arena Barueri, não foram nada empolgantes.
Muitos erros de passes e poucas oportunidades de gols.
Mas o segundo tempo foi bem diferente, com uma melhor formação, saída de bola e objetividade, até marcar o único gol da partida, aos 40 minutos, através de Neto Baiano, cobrando pênalti sofrido por Rildo, que tinha acabado de entrar na partida. Ricardo Silva, que voltou a comandar o time à beira do campo, disse que a preleção no intervalo do jogo, no vestiário, foi decisiva para a mudança de postura do time do Vitória, e fez a diferença.
“Nossa equipe chegou mais vezes, teve mais posse de bola e foi agressiva. Vencer na estreia é muito bom, mas precisamos melhorar”, alertou Ricardo Silva, que revelou seguir as instruções de Paulo César Carpegiani, que assistiu ao jogo das cabines do Estádio Arena Barueri, na capital paulista, sobre a entrada de Rildo na partida.
Fonte Tribuna da Bahia
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